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terça-feira, 23 de junho de 2015

ITAPAJÉ: DESCASO DA GESTÃO MUNICIPAL COM O LIXÃO PÕE EM RISCO A SAÚDE PÚBLICA

O lixão de Itapajé, que fica na localidade de Salgado, no Distrito de Iratinga, constitui um atentado à saúde pública. Todos os dejetos recolhidos pelos funcionários da limpeza pública são despejados no local sem qualquer tratamento ou preocupação com o avanço das ‘montanhas de lixo’ que se formam no local. O lixo contamina o solo, os lençóis freáticos e é uma ameaça constante à população que mora nas proximidades. Situação mais grave enfrentam os catados de materiais recicláveis, que diariamente disputam espaço com os urubus buscando o sustento em um ambiente extremamente insalubre. De acordo com esses trabalhadores, há pelo menos um ano a Prefeitura não envia um trator para realizar os trabalhos de contenção do lixão. Na manhã desta terça-feira, dia 23, servidores estaduais da Coordenadoria de Políticas Ambientais do Estado (Copam) estiveram no local para avaliar as condições do lixão e devem produzir relatório que será apresentado ao órgão. Os resultados certamente não serão favoráveis ao município.A gestão do Prefeito Ciro Braga muito alardeou a cerca da possível construção de um aterro sanitário em parceria com outros municípios da região. Até mesmo um consórcio foi formado entre os municípios de Itapajé Pentecoste, Uruburetama, São Luis do Curu, Irauçuba, Tejuçuoca, Apuiarés, General Sampaio e Umirim. A última reunião dos representantes deste consórcio foi realizada em julho de 2014.  Naquela ocasião os municípios discutiram e protocolaram intenções de implantar um aterro sanitário e uma usina de processamento de resíduos sólidos em Itapajé. Em entrevista o prefeito de Itapajé, Ciro Braga reiterou à época que o projeto de implantação do aterro sanitário e da usina era uma necessidade premente e o projeto executivo estava sendo elaborado. Tão logo o projeto fosse aprovado pelo Ministério do Meio Ambiente seria iniciada a fase de captação de recursos junto ao Governo do Estado e à União. Em seguida se iniciaria a implantação dos dois equipamentos. Um ano depois o projeto ficou apenas no nível do discurso político. Nada foi realizado e o problema continua se agravando. Até mesmo o trator que realizava serviços paliativos no lixão deixou de realizar o trabalho. Por Mardem Lopes
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