Os medicamentos vão
ficar mais caros em todo o País a partir do próximo dia 31. Segundo a
Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), a alta anual nos
preços deve ser de até 12,5%. Se confirmado, o reajuste vai superar a inflação
pela primeira vez em dez anos. A base de cálculo para o reajuste de
medicamentos é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, que acumula
alta de 10,36% em 12 meses até fevereiro. O governo ainda não divulgou
oficialmente de quanto será a alta, pois o processo está em consulta pública. Para
quem depende de medicamentos de uso contínuo, ou mesmo para consumidores pontuais,
a orientação é buscar maneiras de economizar. Uma opção é aderir aos programas
de fidelização dos laboratórios, que oferecem descontos nos medicamentos. No
caso da Bayer, contraceptivos orais podem custar de 20% a 46% menos para
pacientes que se cadastrarem no site. Já os medicamentos para hipertensão,
colesterol ou sintomas ligados à depressão podem ter redução de até 65%.
Muitos medicamentos têm
subsídio do governo. O anúncio "Aqui Tem Farmácia Popular" em algumas
redes indica que, no local, é possível comprar 112 tipos de remédios com até
90% de desconto. O programa, implementado pelo Ministério da Saúde,
disponibiliza medicamentos analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos, dentre
outros. É preciso apresentar documento com foto, CPF e receita médica.
Outra alternativa é
optar pelos medicamentos genéricos: cópias idênticas em formato, composição
química, dosagem, posologia e indicação de remédios produzidos por grandes
laboratórios. Segundo a Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa), o
medicamento genérico deve ser, no mínimo, 35% mais barato do que o
convencional.
* DN
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