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quinta-feira, 25 de junho de 2015

ITAPAJÉ: SOB PROTESTO DOS PROFESSORES BASE DO PREFEITO GARANTE APROVAÇÃO DO PISO DO MAGISTÉRIO DE 13% APENAS PARA NÍVEL MÉDIO

A Câmara Municipal de Vereadores apreciou na Sessão Legislativa da última quarta-feira, dia 24, o Projeto de Lei de autoria do Executivo Municipal que reajusta o Piso Salarial dos profissionais do magistério. Pela proposta enviada pelo prefeito Ciro Braga e pela secretária da educação Célia Bernardo, apenas os salários dos professores de nível médio sofrerá reajuste de 13,01%. Os demais profissionais devem receber aumentos diferenciados de acordo com o que determina o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) da categoria. Os vencimentos devem ficar da seguinte forma: Professor nível médio: R$ 1.917,78; Professor nível superior (aplicação de 18% em relação ao salário do professor nível médio): R$ 2.263,24; Professor especialista (aplicação de 9% em relação ao salário do professor nível médio): 2.463,93; Professor nível mestre (aplicação de 6% em relação ao salário do professor nível médio): 2.614,95. O reajuste deve ser retroativo a 1º de janeiro, mas o prefeito Ciro Braga já sinalizou que deve pagar parcelado.

Durante a Sessão as galerias da Casa Legislativa ficaram lotadas de professores, que exigiam que os vereadores rejeitassem a proposta. Sindicato e profissionais do magistério reivindicavam o reajuste de 13,01% linear a todos os profissionais da educação. Apesar da pressão, a maioria dos edis votou sob a orientação do Executivo Municipal e aprovou a matéria. A votação, no entanto, foi apertada. O PL foi aprovado por sete votos contra seis. Foi necessário que o presidente da Câmara, Francisco Cruz (PPS) desse seu voto de minerva a favor do projeto. Votaram pela aprovação, além de Chico Cruz, os vereadores Nonato Etelvino (PMN), Lirinha (PRB), Idervaldo Rocha (PR), Ernardo Mesquita (PSB), Raimundo Polícia (PSB) e Stelinha (PP). Manifestaram apoio aos professores e votaram contra a orientação do Executivo Municipal os vereadores Bruno Francisco (PMDB), Haroldo Mota (PPS), João Camará (PP), Ricardo Góis (PSDB), Dimas Cruz (PP) e Josifran Alves (PT). Logo após a votação em 1ª e 2ª discussões, o presidente da Câmara convocou Sessão Extraordinária para a aprovação em Redação Final, uma vez que aquela era a última Sessão do primeiro período legislativo de 2015.  O Autografo de Lei segue agora para sanção do prefeito Ciro Braga.
 Protesto dos professores

Logo após o vereador Chico Cruz desempatar a votação e decidir pela aprovação do projeto, os professores presentes às galerias jogaram para o alto cópias de cédulas de dinheiro e acusaram os vereadores da base aliada do prefeito de “vendidos”. Os professores ainda distribuíram panfletos que indicava quem votou contra os interesses da categoria e os acusava de “inimigos da educação”.
 Mardem Lopes
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